Jesus Freak

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

1 e 2 Tessalonicenses

Aula ministrada por Carol Santana no dia 16 de agosto de 2009

HISTÓRIA DE TESSALÔNICA

A igreja dos tessalonicenses situava-se na cidade atualmente conhecida como Salônica, no nordeste da Grécia. Veio a ser um lugar de certa importância quando foi reedificada por Cassandro, que servira Alexandre Magno como general, e deu á cidade o nome de sua esposa “Tessalônica”.

Fundada desta maneira, em cerca de 300 a.C, Tessalônica rapidamente chegou a ser uma das principais cidades da macedônia.

Em 146 a.C, Tessalônica veio a ser a capital do império romano, o que significava que Tessalônica era a sede da administração romana.

Em 42 a.C, Tessalônica se tornou uma cidade livre, ou seja, uma cidade em que os habitantes locais tinham seu próprio governo e direitos de cidadania. A cidade não era apenas um centro administrativo, era também um importante centro de comunicações e comercio estando situada numa importante estrada romana, a via Egnatia.

EVANGELIZAÇÃO DE TESSALÔNICA:

Paulo fundou a igreja de Tessalônica durante sua segunda viagem missionária. Acompanhado por Silas e Timóteo, Paulo viajou através da Ásia Menor até a Macedônia. O primeiro lugar que visitaram foi Filipos, e de lá, chegaram a Tessalônica. Eles realizaram uma campanha evangelística na sinagoga judaica durante três semanas e tiveram sucesso na conversão de certo número de judeus juntamente com um número maior de gentios, tanto homens quanto mulheres que adoravam na sinagoga. Paulo não ficou ali tempo suficiente para instruir a igreja de modo satisfatório.

1º TESSALONICENSES

POR QUE PAULO ESCREVEU ESSA CARTA:

A estada de Paulo em Tessalônica causou grande alvoroço. Grandes números de gregos e de mulheres de alta posição creram. O assunto foi comentado em toda Grécia (1 Ts 1:8, 9). Expulso de Tessalônica mandou mais tarde Timóteo de volta á cidade para saber a notícias. Timóteo trouxe a Paulo a notícia de que os crentes estavam suportando com coragem as perseguições (Ts 1:6; 2:14).

Entretanto alguns cristãos já tinham morrido e os demais estavam perplexos, querendo saber como os que tinham morrido seriam beneficiados pela segunda vinda do Senhor. Paulo então escreveu essa carta, para responder á essa dúvida e para lhes instruir a viver uma vida piedosa, e os exortou a não negligenciar o serviço diário.

CAP 1 _ A REPUTAÇÃO DA IGREJA

VERSO 5 _ EM PODER _ certamente se refere a milagres que acompanhavam e confirmavam a pregação de Paulo.

VERSO 7 _ MODELO_ A igreja de Tessalônia servia de exemplo, para toda a Grécia, da perseverança sob perseguição e do modo genuinamente cristão de viver.
VERSO 10 _ ESPERAR SEU FILHO _ Paulo encerra cada capítulo dessa carta com uma referência á Segunda Vinda do Senhor.

CAP 2 _ A CONDUTA DE PAULO ENTRE ELES

Esse capítulo consiste na defesa de Paulo em relação aos que perseguiam a ele e a igreja de Tessalônia.

Paulo os lembra que não tinha aceitado nenhum pagamento, fato que mostrava que Paulo não era motivado por cobiça. E ainda, como havia se dedicado com abnegação e de como servira de exemplo vivo para todas as verdades que pregava.

Esse capítulo apresenta o perfil para o ministério eficaz em todos os aspectos da vida:

Pregar com coragem o evangelho (verso 2)
Evitar motivos impuros, engano e pregação que só viesse a agradar as pessoas (verso 4)
Nossa motivação deve ser agradar a Deus, e não receber louvor dos homens (verso 6).
Evitar o emprego de bajulação e não ser ganancioso (verso 5).
Não ser um peso, sim manso e bondoso (verso 7).
Ministrar com grande amor (verso 8), muito trabalho (verso 9) e santidade (verso 10)
Encorajar, consolar e exortar (verso 12)

CAP 3 _ O RELATÓRIO DE TIMÓTEO

Paulo enviara Timóteo para igreja recém-nascida a fim de encorajar os fiéis no período de perseguições. O retorno de Timóteo com a noticia da firmeza e consagração deles deixou Paulo alegre.

CAP 4 _ O AMOR. A SEGUNDA VINDA DO SENHOR

AMOR FRATERNAL (V. 9-12)


Parece que quem estava bem de vida _ e havia muitos (At 17:4) _ levava a sério a doutrina da caridade cristã e distribuía suas posses entre os irmãos e irmãs mais pobres em todas as igrejas da Macedônia. Infelizmente, alguns dos beneficiados, que tendiam á preguiça, aproveitaram ao máximo essa oportunidade. Talvez fosse porque esperavam o iminente retorno de Cristo. Paulo repreende os preguiçosos, sem deixar de elogiar o amor dos generosos. A disposição dos preguiçosos para viver da caridade dos irmãos da fé contraria todos os princípios do amor fraternal.

A SEGUNDA VINDA DO SENHOR (V. 13-18)

Aqui, chegamos ao tema principal da carta. A expressão grega usada por Jesus em João 14:3, traduzida por “voltarei”, significa literalmente “virei segunda vez”. A segunda vinda de Cristo é o grande evento que os cristãos aguardam com esperança. Essa segunda vinda é considerada o ponto culminante da obra de Cristo na redenção. É considerada pela maioria, vinda literal e corpórea de Cristo, quando levará para si a igreja.


CAP 5 _ A SEGUNDA VINDA DO SENHOR


2º TESSALONICENSES

Essa carta provavelmente foi escrita bem poucas semanas ou meses depois de 1º tessalonicenses, por volta de 52 d.C. Na primeira carta, Paulo falara da vinda do Senhor como algo repentino e inesperado. Na presente carta, explica que ela não acontecerá senão depois da apostasia (quando as pessoas se desviarão da fé cristã ou renunciarão a ela).

CAP 1 _ O DIA DO SENHOR

Será um dia de terror para os desobedientes _ os que rejeitaram a Deus e ao evangelho de Jesus Cristo.

CAP 2 _ A REBELIÃO

O propósito dessa carta foi prevenir os tessalonicenses de que a segunda vinda do Senhor não era para futuro imediato _ só aconteceria depois da rebelião ou apostasia.

CAP 3 _ OS OCIOSOS (V.1,2)

Naquela exata ocasião, Paulo estava passando por tribulações em Corinto, e as orações dos tessalonicenses a favor de Paulo foram atendidas (At 18.9,10)

Os ociosos (v. 6-15) _ Eram pessoas preguiçosas que tiravam proveito da disposição caridosa da igreja e usavam a expectativa do aparecimento imediato do Senhor como desculpa para abandonar suas ocupações usuais e obrigatórias. Reivindicavam o direito de ser sustentados pelos membros da igreja que tinham mais recursos.